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Depois daquele dia de fantasias, Alice me fez mais
sentido.
Olhos vendados, puros sentidos.
Apuros e sentidos.
Quando nada vi além do preto, disse a mim mesma:
Sinta-se o breu e desfrute-se junto a ela.
Aquela janela, aquela janela.
No poste da rua, fios a guiar destinos.
E eu... despindo vestidos, despindo vestidos.
Estampa indiana azul marinha, pano jogado, na mente
rasgado.
Tirou-me ele, molhou-me o elogio.
Do rêlôgio... do rêlôgio.
Percebendo que o tempo passava arrastando e voando,
quis te olhar.
Mas meu silêncio te fez perguntar.
Eu disse que era saudade, que era vontade.
Queremos conversar e amar.
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