Pilhas
de folha são amontoados de história,
para
alguns tristeza, para outros glória.
Mortes
cruéis, calúnia e difamação,
tanta
gente machucada, enquanto você espera perdão.
Mil
almas trabalham para manter a ordem,
porém
o que vejo é um caos enorme.
Passam
pela porta crianças e suas mães sem esperança,
as
gargantas pequenas exalam a dor da inquietança.
O
malfeitor não sei se chora,
mas
pesa em seu pulso a algema quase óssea.
À
facadas uma vida ele tirou,
tanta
água salgada por sua culpa uma família derramou.
Mas
ninguém perguntou ao malfeitor
quem
era o cara que em sua frente a mãe matou.
O
defensor falou: uma morte não anula a outra.
E
o juiz replicou: uma coisa não anula a outra.
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