Tão
fútil que mata e a dor desata.
Tão
irônico que bufa e a pele enferruja.
Tão
desconsertante que salto e congelo no alto.
Tão
infectante que desencanta e o coração arranca.
Tão
permanente que não foge mas pega no bote.
Tão
mentiroso que nem sente a solidão latente.
Tão
surreal que ignora a essência da hora.
Tão
revoltante que escondo e abafo o estrondo.
Tão
desanimador que não olho mas não ignoro.
Tão
produto do meio que escrevo esse devaneio.
Surpresas
não tenho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário